É meia-noite e vinte e cinco e apareceste!
Mais uma vez, sem avisar tal e qual como
fizeste das outras vezes, entraste sem bater à porta, sem pedir permissão e
ficaste como se já te sentisses em casa e quando menos esperei viraste costas e
foste!
Mergulhada na saudade, enternecida pelas
memórias que ficaram guardadas no baú da razão ou talvez seja mais do coração,
assim mesmo lá de longe consegues fazer com que largue um sorriso. Aquele
sorriso de felicidade de quem teve a sorte de partilhar momentos tão especiais
e que mesmo tendo-te longe, ainda consegues voltar sempre que queiras, sem ser
preciso um aviso prévio, uma permissão para entrar e tempo para ficar, porque
tu já fazes parte e tomarás o tempo que quiseres, porque mesmo de longe
continuas aqui. E no fundo se reparares bem, tu nunca chegas realmente a partir!
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