sexta-feira, 30 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O mar...



Há alturas que tem mesmo que ser...há outras que simplesmente me apetece. Procuro estar junto dele...porque gosto, faz-me bem, preciso...para meditar em duas coisas pelo menos.Ouso agora pegar no cliché das pegadas que deixam na minha vida, mergulhar na saudade é inevitavel... mudaria ou/acrescentaria  também a palavra "patadas", mas essas também fazem  falta...embora doam...a bondadade também se educa e deve ser essa uma das formas. O importante é aprendermos sempre...espero aprender, para nao ser mais marcada com patadas do que pegadas.

O mar é e será sempre o mar...por muitas razões...:-)

sábado, 24 de abril de 2010

E se...

Passamos a vida a usar os "se" para falar do passado e do futuro...como se valesse de alguma coisa...muitas são as vezes que usamos e abusamos do "se" ...como se no fundo houvesse algum poder se estes se aplicassem.

E se deixassemos os "se" na nossa vida?

Thanks

Há alguém tenho que dizer um obrigada!


Pelas palavras escritas à mão, pela originalidade onde foram escritas, pelos momentos e por este desenho querido...é que receber cartas ainda sabe bem!


eheh

Um cantinho

Num cantinho  replecto de traquilidade e de uns quantos sentidos que curam a alma, onde ainda a minha mente não imaginava voar, bati lá com o vento que me levou num andamento calmo.
Foi uma paragem confusa em busca de umas quantas respostas, de umas quantas perguntas e umas quantas coisas que nem vale a pena enumerar...O certo é que trouxe multiplicado o que levei.
Multplicado? Bem talvez não perceba nada de matemática, pois o total dá-me muito mais.
Regressei ao meu cantinho que nao se compara e só agora me apercebi do que trouxe comigo, sobretudo do sorriso, da partilha, do melhor de um abraço...bem...do sabor de um momento ou de muitos.
Obrigada...bem talvez esta palavra faça sentido, talvez não...talvez tenha que ser eu mesma a dize-lo!
A ti que me deste a mão e me mostras-te o caminho e a ti que não te esqueceste de mim e cujo o sorriso vestido de "roxo" irradia tudo à volta e também a uns quantos que preenchem a minha vida à sua maneira, tenho a dizer : Obrigada por estarem ao meu lado, por sorrirmos juntos!


Reguengos de Monsaraz será sem dúvida para voltar o quanto antes....todas as palavras seriam poucas para dizer o quanto tenho guardado no meu coração...talvez me expresse melhor para quem partilha do mesmo que os meus olhos viram. Não só me marcou a paisagem inconfundivel mas também as pessoas que julgava eu já não existirem...sim falo de pessoas que se vestem de humildade, carinho, afeição, amizade, sinceridade...pessoas que fizeram de mim uma rapariga de cheia de sorte por as ter conhecido.



domingo, 18 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Lição

As aulas de Geografia do secundário já lá vão algum tempo, mas ainda hoje recordo bem a minha professora cujo nome era Aurelina. Ela era simplesmente única em tudo.
Bem, supreendia aula após aula...mas a verdade é que por entre as brincadeiras e os comentários malucos que fazia muita coisa era acertada e uma delas ainda hoje me lembro e acho que é digna de ser meditada por toda gente que é:

O que é que eu vou fazer hoje para ser feliz?

Dizia ela para nunca nos esquecermos desta frase, aliás fez questão que a escrevessemos para a lermos todos os dias sempre que abrissemos o caderno e pediu que pensássemos nela , que a pusessemos em prática. Acho que ela tinha razão, por vezes sentámo-nos à espera...e esquecemo-nos que as coisas, muitas delas partem de nós.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Sorriso

Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.  

Eugénio de Andrade


Foi e é certamente o sorriso que me conduz e me faz renascer em cada amanhecer e torna mágicos os momentos e as pessoas.
É o sorriso que vou continuar a procurar sempre em cada rosto que encontre seja ele qual for, por mim...por ela... . Foi ele que me abriu a "porta"  e pintou com algumas cores vivas o meu quadro...
O sorriso é a melhor lembrança que podemos ficar...por isso vou guardá-la sempre, não na memória com medo que esta se apague mas sim no coração.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A pequena...

Ela tinha cabelos aos caracóis caídos sobre os ombros e fazia escapar um sorriso em alguns momentos pelos quais esperava sempre ansiosa. Ansiosa por aquela presença, por aqueles pequenos dias que pareciam ser um sonho numa noite bem maior do que as outras. Ela não sabia sorrir com vontade, aquela vontade que sai bem do fundo, via o mundo por uma janela e as pessoas que passam lá fora nem davam por ela.
Ela não queria acordar do sonho, mas quando sentia os sobressaltos da partida , a pequena queria ser grande e forte para não chorar à despedida. A sua coragem aguentava até que os seus olhos largassem o que nunca pode ter a tempo inteiro. Depois bem escondida e com tempo o seu desabafo em lágrimas aliviava o coraçãozinho e tentara ela desde cedo perceber o porquê? Tentara ela lidar com a perda e muito mais com a saudade.
A pequena já não é assim tão pequena, mas a saudade aperta da mesma forma,  talvez com um pouco mais de calma, de maturidade…mas com o mesmo vazio, com o mesmo sentimento de impotência. O ter e não ter estão de mãos dadas na vida dela.
A pequena continua a ter os caracóis caídos sobre os ombros e a esperar que não a acordem dos sonhos que agarra com tanta ternura…
Presa à mão que lhe deram ela adormece agora bem mais calma.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A tua porta

Somam-se quilometros às horas de uma mão, passam nuvens e tecem-se laços de simplicidade. Tudo é o que é. Apenas os olhos vêem de maneira diferente a travessia que se segue.
Olhas para um lado e para o outro da rua,ela está deserta mas voltas a bater à porta, porque sabes que essa porta cujas formas e cores não consegues identificar te cativam e te alimentam o sorriso que fazes florescer mesmo sem te aperceberes.Bates porque sabes que ela se abre sempre e incondicionavelmente.
Volta e meia olhas e apesar da rua ser diferente a porta continua sempre lá...para que possas bater se te apetecer quer seja para sorrires quer seja para chorares...porque sabes que nessa porta entra tudo o que for teu.