terça-feira, 11 de maio de 2010

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Saio pela porta que se abriu com o vento e bato-a com força para que ela fique bem fechada com a minha saída. Talvez não volte. Na rua paira o silencio da noite envolvido no segredo que confiei às estrelas e as folhas fazem remoinho como se arrumassem o que em mim se encosta, mas consegui agarrar o que realmente me aquecia. Deitei-me bem mais quente por te ter sentido, brilhas-te bem longe e ficas-te bem perto. Retomas-te o teu lugar onde repousas dentro da tua tranquilidade e pedes o teu equilíbrio, desenhado sobre os traços que decidiste fazer…talvez a noite volte a cobrir-me com a presença das estrelas e a porta se volte abrir com a força do vento. Eu ficarei debruçada sobre elas para poder olhar para as pessoas especiais . Que essa estrela que brilha dentro de ti não se apague e consigas permanecer  nela.

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