domingo, 10 de novembro de 2013

Ter de ser



Assim foi. Teve que ser. O bom fundido num mais que bom que depressa se foi, perdi-te!
Momento intenso e que vai durar a passar. Que vai agora ser consumido aos pouquinhos para que dure até voltar a ter-te de novo pertinho de mim. Foram poucos os  dias mas valiosos, bem mais que se fossem muitos mais do que aqueles que pudéssemos ter tido. Mas ainda permanecem. Ficaram tipo eco ao fundo de uma gruta quando gritas, sabes? Perduram e resistem e em vez de se apagarem com o tempo tendem a intensificar e a ficar o desejo por mais e mais. Sabes, eu bem sei que o destino não passa pelas nossas mãos, o que te tiver de ser será, há sins que custam a dizer, há nãos que não saem, há sins que tem de ser e o que virá, virá. Entendemos ao menos que o amanhã é sempre longe demais e o melhor ficará sempre num passado sempre presente.
 
 

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