A minha paz é procurada com o rio aos pés e o olhar no céu…não me quero livrar de nada…pelo menos de nada que me tenha feito bem. Quero apenas um ponto de equilíbrio. Não preciso de te procurar eu sei…no fundo não há distância que nos separe…o nosso encontro será sempre este (o céu). Será impossível olhá-lo de outra forma. Lá ao fundo, a luz da ponte Pedro e Inês dão brilho ao escuro do rio. Agora parou tudo. Tudo, até a respiração ficou bem lenta, apenas para poder sentir o último abraço que deixaste em mim. E agora, apesar do tempo e do lugar, aconchego-me e ainda o sinto envolvido no mesmo silêncio. Vou agarra-lo sempre que precisar e vou querer pensar que afinal não tinha razão. Que a despedida não tinha representado a incerteza de uma volta.
A minha paz passa pela tua...